CONTRA ADORAÇÃO PROTOCOLAR - REFLEXÃO SOBRE O SALMO 100
por Matheus Vasconcelos
Em tempos de expressões de adoração mecânicas e destituídas do fervor por um lado e por outro expressões que valorizam demais o sentimento e as emoções que eliminam uma experiência real que resulta em um "culto racional", e ainda tempos de adoração self service, onde os adoradores preferem ser o objeto de adoração ao invés de prestarem uma adoração adequada a Quem deve ser o real objeto de adoração, ao ler o Salmo o100 pude observar elementos que promovem um comportamento de adoração mais próximo do ideal (se assim podemos chamar).
O Salmo 100 tem um grande significado pra mim pois esse Salmo em especial responde alguns questionamentos sobre o porque e qual deve ser o comportamento do cristão na adoração pública a Deus.
O Salmo 100 inicia com as palavras "celebrem com júbilo ao Senhor todas as Terras. Sirvam ao Senhor com alegria, apresentem-se diante dele com cântico (vs 1, 2)". O compositor Valdecir Lima, que deu aula pra classe de teologia que eu participo, disse certa vez que se vamos celebrar a Deus, devemos fazer com júbilo, ou não será uma celebração completa; Se vamos servir, que seja com alegria, ou o serviço também não será completo; devemos nos apresentar diante dele com cântico, ou nossa presença diante dele, também não será completa.
Nesses primeiros versos vemos a adoração a Deus como um estilo de vida e o salmista sugere que assim o seja. Uma vida de celebração jubilosa, serviço alegre e com cânticos de louvor.
Mas como fazer isso, nos momentos em que nossa vida não se encontra tão alegre, ou as coisas não vão muito bem? Estamos passando por abalos e situações que não são favoráveis?
O verso 3 nos diz qual serve ser o motivo: "Saibam que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio".
Ao olharmos para Deus, devemos encontrar motivo suficiente para viver uma vida de adoração, mesmo quando não nos sentimos tão bem. Devemos ver em Deus a solução para nossa vida e isso deve ser motivo de alegria, mesmo em momentos de provação e dificuldades. Um exemplo disso? Paulo e Silas, presos por causa do evangelho, açoitados e acorrentados. E o que fizeram na prisão? Louvaram a Deus com cântico e com alegria.
Uma vida de adoração mudará nossa adoração na igreja também. Muito se tem visto na igreja, um cumprimento de protocolo na adoração. Momentos de louvor em que a "plateia" não vê a hora de terminar, pois não participam com o coração. Em outros momentos uns estão "satisfeitos" e outros não encontram a mesma satisfação e deixam de participar desses momentos pois aquilo que está sendo feito não os agrada. O conselho do salmista na adoração pública é "entrem por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendam-lhe graças e bendigam o seu nome".
Quando tiramos o foco de nós mesmos, entendendo que vamos ao culto na igreja não para receber, mas para entregar uma adoração a Deus, nosso comportamento é modificado e adoramos com alegria pelo reconhecimento de quem Deus é (Criador, Redentor, Mantenedor) e pelo que Ele fez e faz (atos de amor, bondade, misericórdia, etc). Mesmo que uma música ou outra é talvez a forma como é apresentada mais nos agrade, louvamos juntos com nossos irmãos, entendendo que é disso que se trata o culto, adoração unida, mesmo com a diversidade encontrada. Afinal o motivo que o salmista da pra essa adoração é: "porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre".
Vamos abandonar o protocolo de adoração e nos tornar verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade (Jo 4:24). Deus abençoe sua vida.
Em tempos de expressões de adoração mecânicas e destituídas do fervor por um lado e por outro expressões que valorizam demais o sentimento e as emoções que eliminam uma experiência real que resulta em um "culto racional", e ainda tempos de adoração self service, onde os adoradores preferem ser o objeto de adoração ao invés de prestarem uma adoração adequada a Quem deve ser o real objeto de adoração, ao ler o Salmo o100 pude observar elementos que promovem um comportamento de adoração mais próximo do ideal (se assim podemos chamar).
O Salmo 100 tem um grande significado pra mim pois esse Salmo em especial responde alguns questionamentos sobre o porque e qual deve ser o comportamento do cristão na adoração pública a Deus.
O Salmo 100 inicia com as palavras "celebrem com júbilo ao Senhor todas as Terras. Sirvam ao Senhor com alegria, apresentem-se diante dele com cântico (vs 1, 2)". O compositor Valdecir Lima, que deu aula pra classe de teologia que eu participo, disse certa vez que se vamos celebrar a Deus, devemos fazer com júbilo, ou não será uma celebração completa; Se vamos servir, que seja com alegria, ou o serviço também não será completo; devemos nos apresentar diante dele com cântico, ou nossa presença diante dele, também não será completa.
Nesses primeiros versos vemos a adoração a Deus como um estilo de vida e o salmista sugere que assim o seja. Uma vida de celebração jubilosa, serviço alegre e com cânticos de louvor.
Mas como fazer isso, nos momentos em que nossa vida não se encontra tão alegre, ou as coisas não vão muito bem? Estamos passando por abalos e situações que não são favoráveis?
O verso 3 nos diz qual serve ser o motivo: "Saibam que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio".
Ao olharmos para Deus, devemos encontrar motivo suficiente para viver uma vida de adoração, mesmo quando não nos sentimos tão bem. Devemos ver em Deus a solução para nossa vida e isso deve ser motivo de alegria, mesmo em momentos de provação e dificuldades. Um exemplo disso? Paulo e Silas, presos por causa do evangelho, açoitados e acorrentados. E o que fizeram na prisão? Louvaram a Deus com cântico e com alegria.
Uma vida de adoração mudará nossa adoração na igreja também. Muito se tem visto na igreja, um cumprimento de protocolo na adoração. Momentos de louvor em que a "plateia" não vê a hora de terminar, pois não participam com o coração. Em outros momentos uns estão "satisfeitos" e outros não encontram a mesma satisfação e deixam de participar desses momentos pois aquilo que está sendo feito não os agrada. O conselho do salmista na adoração pública é "entrem por suas portas com ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendam-lhe graças e bendigam o seu nome".
Quando tiramos o foco de nós mesmos, entendendo que vamos ao culto na igreja não para receber, mas para entregar uma adoração a Deus, nosso comportamento é modificado e adoramos com alegria pelo reconhecimento de quem Deus é (Criador, Redentor, Mantenedor) e pelo que Ele fez e faz (atos de amor, bondade, misericórdia, etc). Mesmo que uma música ou outra é talvez a forma como é apresentada mais nos agrade, louvamos juntos com nossos irmãos, entendendo que é disso que se trata o culto, adoração unida, mesmo com a diversidade encontrada. Afinal o motivo que o salmista da pra essa adoração é: "porque o Senhor é bom, a sua misericórdia dura para sempre".
Vamos abandonar o protocolo de adoração e nos tornar verdadeiros adoradores que adoram em espírito e em verdade (Jo 4:24). Deus abençoe sua vida.
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